Pai aprenda a detectar se o seu filho esta sofrendo bullying na escola
10/05/2014 16:30
Segundo o psicólogo e doutor em Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade, Adriano Pereira Jardim, “cada um lida de uma maneira com a agressão, mas a atitude pode causar na vítima baixa autoestima, desconfiança em relação ao próprio valor e capacidade.”
E o pior: essa violência tem começado cada vez mais cedo. A psicóloga e psicoterapeuta Débora Monteiro Coelho. “Hoje até mesmo crianças de 4 anos sofrem com o bullying. Mas a prática pode atingir todas as idades.”
Como identificar
O bullying é dividido em duas categorias: o direto e o indireto. O primeiro é a forma mais comum entre o sexo masculino, é visível a todos, na forma de xingamentos e violência física.
Já a segunda categoria, também conhecida como “agressão social”, é mais recorrente entre o sexo feminino e crianças pequenas. É caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social, de acordo com a cartilha “Bullying não é brincadeira”, do Ministério Público do Estado do Espírito Santo.
No entanto dizer o que é ou não bullying não é uma tarefa tão simples. “Por exemplo, quando há claramente um desequilíbrio de forças, como o numérico: vários indivíduos que se juntam para atingir uma única pessoa, seja verbalmente ou fisicamente, isso pode caracterizar a violência”, afirma o psicólogo Adriano Pereira Jardim. Agora, quando existe um conflito de igual para igual, não há a caracterização de bullying, e, sim, de agressão.
Pais que têm um comportamento sereno e passam isso para a criança fazem com que ela aprenda desde cedo a lidar com as disputas de poder e espaço. A analista de sistemas Flávia Rangel Antunes, 31, e o técnico em meio ambiente Cristiano Antunes, 37, tiveram o cuidado de escolher para Alice, 5, uma escola preparada para lidar com o assunto bullying. Além disso, sempre dialogam com a filha.
“Converso com ela sobre o dia na escola, o tratamento recebido e dado aos colegas. Além de falar que respeitar as diferenças é muito importante”, explica a analista a mãe da Alice.
Reconheça
Verbal
É o tipo mais comum e mais difícil de ser identificado. Chamar por apelidos, ser sarcástico, caluniar a vítima por alguma característica (magro, gordo, com espinhas, etc.). A violência pode ser apresentada na forma de piadas, gozações, ameaças e fofocas.
Cyberbullying
Usar internet ou telefonia móvel para hostilizar deliberada e repetidamente uma pessoa para magoar, hostilizar e/ou ameaçar.
Físico
É todo tipo de violência que agrida o físico da vítima. É a prática do ato violento por não se aceitar alguma atitude ou característica do outro, por exemplo.
Emocional
É quando o agressor exclui, atormenta, ameaça, amedronta, chantageia, ridiculariza a vítima. Coisas que atacam diretamente o lado emocional dela.
Racista
Toda ofensa que resulte da cor da pele da vítima, ou diferenças culturais, étnicas e religiosas.
Fonte: Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Pais serenos ajudam o filho a lidar melhor com os conflitos
Foto: Marcos Fernandez - GZ
Quem na escola nunca ouviu um coleguinha chamar o outro de gordinho; zombar do tamanho da orelha e até mesmo sofrer agressões físicas por ser “diferente”? Por mais que, em algum momento possa ter soado como brincadeira (de mau gosto), atitudes como as descritas podem configurar o bullying.
A analista de sistemas Flávia conversa todos os dias com Alice para saber como foi o dia na escola
Segundo o psicólogo e doutor em Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade, Adriano Pereira Jardim, “cada um lida de uma maneira com a agressão, mas a atitude pode causar na vítima baixa autoestima, desconfiança em relação ao próprio valor e capacidade.”
E o pior: essa violência tem começado cada vez mais cedo. A psicóloga e psicoterapeuta Débora Monteiro Coelho. “Hoje até mesmo crianças de 4 anos sofrem com o bullying. Mas a prática pode atingir todas as idades.”
Como identificar
O bullying é dividido em duas categorias: o direto e o indireto. O primeiro é a forma mais comum entre o sexo masculino, é visível a todos, na forma de xingamentos e violência física.
Já a segunda categoria, também conhecida como “agressão social”, é mais recorrente entre o sexo feminino e crianças pequenas. É caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social, de acordo com a cartilha “Bullying não é brincadeira”, do Ministério Público do Estado do Espírito Santo.
No entanto dizer o que é ou não bullying não é uma tarefa tão simples. “Por exemplo, quando há claramente um desequilíbrio de forças, como o numérico: vários indivíduos que se juntam para atingir uma única pessoa, seja verbalmente ou fisicamente, isso pode caracterizar a violência”, afirma o psicólogo Adriano Pereira Jardim. Agora, quando existe um conflito de igual para igual, não há a caracterização de bullying, e, sim, de agressão.
Pais que têm um comportamento sereno e passam isso para a criança fazem com que ela aprenda desde cedo a lidar com as disputas de poder e espaço. A analista de sistemas Flávia Rangel Antunes, 31, e o técnico em meio ambiente Cristiano Antunes, 37, tiveram o cuidado de escolher para Alice, 5, uma escola preparada para lidar com o assunto bullying. Além disso, sempre dialogam com a filha.
“Converso com ela sobre o dia na escola, o tratamento recebido e dado aos colegas. Além de falar que respeitar as diferenças é muito importante”, explica a analista a mãe da Alice.
Reconheça
Verbal
É o tipo mais comum e mais difícil de ser identificado. Chamar por apelidos, ser sarcástico, caluniar a vítima por alguma característica (magro, gordo, com espinhas, etc.). A violência pode ser apresentada na forma de piadas, gozações, ameaças e fofocas.
Cyberbullying
Usar internet ou telefonia móvel para hostilizar deliberada e repetidamente uma pessoa para magoar, hostilizar e/ou ameaçar.
Físico
É todo tipo de violência que agrida o físico da vítima. É a prática do ato violento por não se aceitar alguma atitude ou característica do outro, por exemplo.
Emocional
É quando o agressor exclui, atormenta, ameaça, amedronta, chantageia, ridiculariza a vítima. Coisas que atacam diretamente o lado emocional dela.
Racista
Toda ofensa que resulte da cor da pele da vítima, ou diferenças culturais, étnicas e religiosas.
Fonte: Ministério Público do Estado do Espírito Santo
www.sedu.es.gov.br/
Antonio Carlos Reali
